Translate

sexta-feira, 15 de junho de 2012

LEI DO SILÊNCIO

A língua do Maçom

Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se.
É necessário lembrar-se do provérbio dos filósofos: “as verdadeiras palavras não são sempre bonitas, mas as palavras bonitas nem sempre são verdades…”
“A tarefa mais difícil para um homem comum é guardar um segredo e permanecer em silêncio” (Aristóteles – 384-322 a.C)
Xenócrates (394 – 314) filósofo grego afirmava: “Arrependo-me de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio”.
A própria palavra “mistério” (segredo) significa em linguagem religiosa, alguma coisa de separado, de secreto, de oculto e de que não é lícito falar.
A imposição do silêncio não é somente uma disciplina que fortalece o caráter, é também, e principalmente, o meio pelo qual o Iniciado pode entregar-se à meditação sobre os augustos mistérios que encerram as perguntas que todo o espiritualista se faz: donde vim? Quem sou? Para onde vou?
Perguntas essas que o Iniciado Maçom defronta desde o momento em que transpõe a porta da Câmara de Reflexão. É também o meio de melhor observar os ensinamentos maravilhosos contidos no Ritual.
Mesmo antes da própria admissão na Ordem, já se começa a exercitar o princípio do Silêncio. Nos momentos que precedem as Iniciações, quando o Candidato permanece na Câmara de Reflexão, o silêncio é fundamental.
Isso tem por finalidade o desenvolvimento da vontade e permite atingir um maior domínio sobre si mesmo. Não esqueçamos que somente um homem capaz de guardar o silêncio, quando necessário, pode ser seu próprio senhor.
Em Maçonaria define-se o SILÊNCIO como virtude maçônica, mediante a qual se desenvolve a discrição, corrige-se os defeitos próprios e usa-se prudência e tolerância em relação à faltas e defeitos de outros. Na Maçonaria se costuma simbolizá-lo pela trolha, com a qual se deve estender uma camada de silêncio sobre os defeitos alheios, tal qual faz o pedreiro vulgar com o cimento para descobrir as arestas do edifício em construção.
O silêncio deve ser rigorosamente mantido, não por força de disposições regulamentares ou pelos ditames da boa educação e das conveniências sociais, mas para que possa ser formado o ambiente de espiritualidade, próprio de um Templo. Ao ajudar a formação desse ambiente, tão propício à meditação, o Maçom beneficia-se a si mesmo e beneficia aos demais. A fecundação das ideias se faz no silêncio.
Devemos guardar e observar completo silêncio no decorrer dos Trabalhos. Não é de boa esquadria pelas normas maçônicas, tolerarem-se conversas paralelas, rumores, murmúrios de vozes, sussurros, chamadas de telefones celulares (que deveriam estar desligados), enquanto se desenvolve os trabalhos, observem que quando o “Irmão falador” desrespeita essas regras, a Oficina “trava” e quebra de imediato a Egrégora formada pelo “som”, pelo “perfume” do incenso e pelas vibrações dos presentes.
O Aprendiz deve por sua tenra idade simbólica não tomar parte ativa nas discussões entre seus maiores, a não ser quando interrogado ou solicitado.
O Aprendiz não pode tomar a palavra senão a convite do Venerável. Esta Lei do Silêncio deve ser por ele observada também fora do Templo, no que respeita à Ordem Maçônica.
O princípio do silêncio exigido dos Aprendizes e Companheiros tem por base filosófica: só deve falar quem sabe e, quem o sabe deve se omitir, pois, flui a sabedoria e os grandes ensinamentos, fonte dos nossos conhecimentos e alimentos para os nossos espíritos.
O aprendizado é o período de meditação e de silêncio. Saber falar com ética é sabedoria, mas saber ouvir é muito mais, pois o homem que sabe falar com respeito, com educação, com amor, naturalmente saberá também ouvir. A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.
Em Maçonaria, ao prestar o seu compromisso iniciático, o Candidato promete guardar silêncio sobre tudo o que se passa no interior do templo maçônico. A fórmula é sempre a mesma, mas já propiciou ataques à instituição maçônica, como se ela se entregasse a práticas escusas, sobre as quais os seus filiados devessem se calar. Mas ela visa, apenas, resguardar Toques, Sinais e Palavras, para que eles não cheguem ao conhecimento de não maçons (profanos), os quais, com esse conhecimento, poderiam ingressar, indevidamente, num templo maçônico.
O Aprendiz maçom cultiva a virtude do silêncio, porque não tem ainda a capacidade do comentário; deve apenas ouvir, meditar e tirar as próprias conclusões, até poder “digerir” o alimento que lhe é dado.
O Maçom pensa duas vezes antes de emitir opinião, porque tem obrigação de emiti-la de forma correta e que jamais possa ofender a quem a ouve. Recorda que às vezes, o silêncio é a melhor resposta.
Segundo José Castellani (Consultório Maçônico X): “O silêncio do Aprendiz é apenas simbólico, em atenção ao fato de que ele, simbolicamente, só sabe soletrar e não sabe falar. Todas as nossas práticas são simbólicas e não reais, como mostram, inclusive as provas iniciáticas”.
Esse silêncio significa que o conhecimento que o mestre lhe transmite é absorvido sem qualquer dúvida ou reação, até o momento em que se torna capaz de emitir, por sua vez, conceitos superiores e que podem até conduzir ao sadio debate.
Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras. É necessário admirá-las em silêncio e contemplação para apreciá-las em toda a sua plenitude.
São necessárias tão poucas palavras para exprimir a sua essência. Na realidade, as palavras devem ser as embalagens dos pensamentos.
Não adianta fazer discursos muito longos para expressar os sentimentos de seu coração. Um olhar diz muito mais que um jorro de palavras. As grandes falas servem frequentemente só para confundir. O silêncio é frequentemente mais esclarecedor que um fluxo de palavras.
Olhe para uma mãe diante do seu filho no berço. Ele consegue muito bem tudo o que quer sem dizer nenhuma palavra. São necessários dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que aprenda a ficar em silêncio.
Ouvimos que, em sua grande sabedoria, a natureza nos deu apenas uma língua e dois ouvidos para que escutemos mais e façamos menos discursos longos.
Se um texto não é mais bonito do que o silêncio, então é preferível não dizer nada. Esta é uma grande verdade sobre a qual os grandes dirigentes deste mundo deveriam meditar. Quanto mais o coração é grande e generoso menos palavras se tornam úteis…
O silêncio é a única linguagem do homem realizado. Pratiquemos moderação no falar. Isso é fecundo de várias maneiras. Desenvolverá amor, pois do falar descuidado resultam incompreensões e facções.
Quando é o pé que resvala, a ferida pode ser curada, mas quando é a língua, a ferida é no coração e perdura por toda a vida. Às vezes para manter a paz é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Pitágoras (571 a 496 a.C) exigia o mais absoluto sigilo dos Aprendizes, pelo período mínimo de três anos. Estabeleceu vários conceitos que estão presentes em nossos manuais, como os quatro elementos fundamentais (terra, fogo, ar e água). A definição do Pentagrama, configurando a Estrela de cinco pontas que representa o homem, de braços e pernas abertas.
Quando de suas hastes se desprendem “chamas”, o pentagrama denomina-se “Estrela Flamígera”. Essa estrela simboliza um guia para o caminho que conduz ao templo. O maçom vê no Pentagrama a si mesmo dominando os impulsos da carne. Foram os filósofos Pitágoras e Platão que nos legaram o valor dos números, cujos cálculos, desde uma simples soma ou subtração aos mais complicados, hoje formulados eletronicamente, tendem a esclarecer os mistérios do Universo.
Pitágoras afirmava que “quem fala semeia e quem escuta recolhe” – e esta era a obrigação dos novatos. Se poucas palavras são necessárias dizer “eu gosto de você”, todas as outras que poderiam ser ditas são supérfluas…
Sim e Não são as palavras mais curtas e fáceis de serem ditas, mas são aquelas que trazem as mais pesadas conseqüências. Afirmar o bem, negar o mal; afirmar a verdade, negar o erro; afirmar a realidade, negar a ilusão; eis aqui, o uso construtivo da palavra.
Lembremo-nos de usar o silêncio quando ouvirmos palavras infelizes; quando alguém está irritado; quando a maledicência nos procura; quando a ofensa nos golpeia; quando alguém se encoleriza; quando a crítica nos fere; quando escutamos uma calúnia; quando a ignorância nos acusa; quando o orgulho nos humilha; quando a vaidade nos procura.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.
Lojas há que incentivam Aprendizes e Companheiros a se exibirem em discursos repletos de lugares-comuns, ou tratando de assuntos profanos, fazendo assim perder o precioso tempo dos ouvintes. E chegam até considerar a recomendação do silêncio como se fora um atentado contra pretensos direitos maçônicos do Aprendiz.
Inútil será dizer que não tendo recebido nenhuma espécie de instrução maçônica, nada podem transmitir aos Neófitos. Assim, transformam as Sessões das Lojas em palavreado inútil que nada constroem, mas acumulam perigosos elementos para o incenso de orgulhos e vaidades e futuros desentendimentos.
O Juramento de Silêncio é um procedimento ritualístico e ao prestá-lo devemos todos, em atendimento a solicitação do Venerável.
Encerrados os Trabalhos, o Venerável Mestre ainda uma vez chama a si os Obreiros, confirmatoriamente. Pelo que está feito estes se manifestam em uníssono pelo sinal, pela bateria do Grau e pela aclamação. É, mais uma vez, a confirmação de cada um de seu juramento de Iniciação.
Fica em cada um a memória e a gratificação de mais um dia trabalhando em união fraterna na construção do templo da humanidade. O resto é silêncio.

Gr.'.M.'. Ir.'. Ana Cristina A. Azevedo

CARGOS EM LOJA

Apenas no intuito de fazermos algumas colocações, não entraremos em detalhes maiores sobre as obrigações e deveres dos oficiais de uma loja, isto consta nos rituais, e servirá de estímulo para o desenvolvimento de temas relacionados com cargos em lojas.

VENERÁVEL MESTRE
O título vem das guildas inglesas, do século XVII, quando começaram a denominar-se “WORSHIPFUL”, isto é, Venerável.
É a primeira ponta do triângulo com o vértice para cima.
Sua coluna é a Jônica, representa a sabedoria.
Como Presidente, ocupa o trono de Salomão, não um soberano, pessoa física, mas, Salomoh, (homem Perfeito)
A Joia do venerável, é o esquadro, símbolo da retidão.

PRIMEIRO VIGILANTE
Primeiro vice-presidente da loja, representa Hiram rei de Tiro, não a pessoa física.
Governa durante as horas de trabalho de uma loja maçônica.
A sua coluna é a Dórica, que representa a força, quando está trabalhando ela esta levantada, quando esta em descanso a coluna esta abaixada.
É a segunda ponta do triângulo com o vértice para cima.
A Joia do primeiro vigilante é o nível, símbolo da igualdade.

SEGUNDO VIGILANTE
Segundo vice-presidente da loja, representa Hiram Abif, não a pessoa física.
Governa quando os trabalhos estão suspensos ou em recreação.
Sua coluna é a Coríntia, representa a beleza, quando os trabalhos estão suspensos ou em recreação, ela está levantada, quando em trabalho, ela esta abaixada.
É a terceira e última ponta do triângulo com o vértice para cima.
A Joia do segundo vigilante, é o prumo, símbolo da retidão.

ORADOR
Ou Guarda da Lei, só pode apresentar as suas conclusões, baseadas nas proposições dos outros irmãos, não pode emitir opinião própria, participando de debates.
É a primeira ponta do triângulo com o vértice para baixo.
A Joia do orador, é o livro aberto sobre fundo radiante, sendo o livro para a consulta dos irmãos e, a irradiação, a luz dos sábios ensinamentos.

SECRETÁRIO
Responsável pelos escritos da Loja, devendo lançar nos livros a verdade.
É a segunda ponta do triângulo com o vértice para baixo.
A Joia do secretário, são duas penas cruzadas, representando a escrita fiel.

GUARDA DO TEMPLO
Ou cobridor, na maçonaria operativa, quando um edifício em construção chegava ao seu final, cobria-se por telhas, por analogia, quando se fecha a porta do templo, ele está coberto.
É a terceira e última ponta do triângulo com o vértice para baixo. O venerável e os vigilantes formam o primeiro triângulo com o vértice para cima, o orador secretário e guarda do templo, formam o segundo triângulo com o vértice para baixo, quando sobre postos, forma o Hexágono, estrela de seis pontas ou Selo de Salomão.
O guarda do templo, é o zelador de nossos pensamentos,
A Joia do guarda do templo, são duas espadas cruzadas.

MESTRE DE CERIMÔNIAS
Representa o ponto dentro do Selo de Salomão.
É o encarregado da ritualística e do protocolo, conduzindo o bastão patriarcal.
A Joia do mestre de cerimônias, é a régua, símbolo da ordem.

COMENTÁRIOS
As cinco dignidades da Loja, formam o pentágono, estrela de cinco pontas, representando o homem.
A parte de cima, a cabeça é o venerável, as partes debaixo, os pés, representados pelos vigilantes, e as pontas intermediárias, os braços, representados pelo orador e secretário.

EXPERTOS
Substitutos dos vigilantes, do Latim: expertus = sabedor , perito.
Condutores e guias nas iniciações, sua missão é encorajar o iniciando a vencer os obstáculos.
A Joia do experto, é o punhal, para defesa.

PRIMEIRO DIÁCONO
Do Grego: Diakonos = servidor.
É o mensageiro do venerável mestre.
A Joia do primeiro diácono, é uma pomba dentro de um triângulo. A pomba a mensageira da paz, a representação da divindade.

SEGUNDO DIÁCONO
Mensageiro do primeiro vigilante, responsável pela ordem no ocidente.
A Joia do segundo diácono, é a pomba livre.

TESOUREIRO
Guarda e administra os valores da loja.
Zela para que a loja não se torne pobre, e perca seus valores esotéricos.
A Joia do tesoureiro, é a chave, que dá acesso aos tesouros.

CHANCELER
Guarda o selo, para poder imprimi-lo nos documentos da Loja.
Responsável pelo cadastro dos obreiros.
A Joia do chanceler, é a chancela.



HOSPITALEIRO
Irmão caridoso. Do Latim: Hospitalarius = que dá hospedagem por caridade.
Encarregado da assistência aos irmãos e necessitados.
A Joia do hospitaleiro, é a bolsa, símbolo da solidariedade humana.

ARQUITETO
Responsável pela conservação dos utensílios e ornamentação da Loja.
A Joia do arquiteto, é o maço e o cinzel, símbolos da força dirigida, para desbastar as imperfeições.

MESTRE DE BANQUETES
Encarregado da organização das ágapes fraternais.
A Joia do mestre de banquetes, é a cornucópia, símbolo da fartura.
De acordo com a “fábula”, supõe-se que o corno tenha sido arrancado da cabeça de “Aquelus”, quando, foi transformado em touro, tendo sido vencido por Hércules.

PORTA ESTANDARTE
Responsável pela condução do estandarte da Loja em todas as cerimônias.
A Joia do porta estandarte, é um estandarte, que representa a bandeira da loja.


PORTA ESPADAS
Responsável, pela guarda e manutenção das espadas da Loja.
A Joia do porta espadas, é uma espada, símbolo da força.

BIBLIOTECÁRIO
Responsável pela parte cultural da Loja e, pelos livros de registros.
Simboliza a luz interior.
A Joia do bibliotecário, é um livro com a pena.

MESTRE DE HARMONIA
Encarregado da harmonia musical e, dos efeitos sonoros durante as iniciações. Procurando sempre aumentar as vibrações magnéticas através da música.
A Joia do mestre de harmonia, é uma lira, símbolo universal da música.

CARGOS EM LOJA

VENERÁVEL MESTRE

A joia do quadro é o Esquadro. Sendo o Esquadro o símbolo da Retidão, como joia distintiva do cargo de Venerável, indica que ele deve ser o Maçom mais reto e mais justo da Loja que preside.
Como símbolo da retidão, todo maçom deve subordinar suas ações. Como símbolo da virtude, devemos retificar nossos corações. O Esquadro é materialmente o instrumento empregado nas construções. Simboliza para o Venerável, a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos e ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa sabedoria e discernimento da Justiça que devem brotar seus julgamentos, suas sentenças.
Pelo Venerável se conhece a Oficina, isto é, sendo ele o resultado da vontade dos Irmãos do Quadro, é constitucionalmente o responsável direto e indireto pela atividade ou inatividade, pelo brilho ou pela mediocridade, pela participação ou desunião, pela igualdade ou complexo, pela prepotência ou pelo ambiente de harmonia, enfim pelo fracasso ou pelo retumbante sucesso.

VIGILANTES

Denominam-se Vigilantes, os dois Oficiais de uma Loja atual, que, por ordem hierárquica seguem ao Venerável Mestre, ao qual, embora contrariando algumas tradições, sucedem-no na presidência dos trabalhos durante os impedimentos. Esses três oficiais são denominados “As Três Pequenas Luzes da Oficina”.
Os Vigilantes são os colaboradores diretos do Venerável Mestre para ministrar instruções aos Aprendizes e Companheiros. Sendo pela ordem hierárquica, o segundo Oficial da Loja, cabe ao 1º Vigilante ministrar instrução aos Companheiros e o 2º Vigilante, terceiro da hierarquia, instruir os Aprendizes.

PRIMEIRO VIGILANTE

O Nível é a Joia distintiva do cargo. E o emblema da Igualdade. O Nível maçônico é formado pôr um Esquadro de hastes iguais, de cujo ângulo desce uma Perpendicular. O Nível simboliza a Igualdade social, base do Direito Natural e a Perpendicular significa que o Maçom deve, precisa possuir uma Retidão de julgamento que nenhuma afeição – de interesse ou de família – deve impedir. O que pode distinguir os Maçons e conduzi-los aos Altos Cargos são o mérito e também as virtudes e o talento.
O Nível lembra ao Maçom que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual e que o seu simbolismo tem como corolário, noções de Medida, Imparcialidade, Tolerância e Igualdade, bem como o correto emprego dos conhecimentos.
Ao Irmão Primeiro Vigilante cabe a direção da Coluna do Sul.

SEGUNDO VIGILANTE

A Joia do Cargo é um Prumo ou Perpendicular. Esta jóia sugere que não se deve parar no aspecto interior das coisas, mas que se deve penetrar o sentido oculto das Alegorias e dos Símbolos. Ele representa o Símbolo da Pesquisa da Verdade nas profundezas onde se oculta; as sim como da elevação dos sentimentos maçônicos em direção das alturas. No alto como em baixo, descobre-se a beleza do Espírito e do Coração.
O Prumo ou Perpendicular na Maçonaria é fixado no centro de um Arco. Ele é o emblema da busca, da pesquisa, da investigação da Verdade. E, aproximando-o da verdade, do equilíbrio, ele parece mostrar o caminho que conduz à perfeição. Aliado ao Esquadro, ele permite a correta e perfeita construção do Templo.

ORADOR

A Joia do Orador é um Livro Aberto, que simboliza que o mesmo nada esconderá nada duvidoso deixará.
O Livro Aberto simboliza que ele representa a Consciência da Loja, que ele deve conhecer os Cânones para definir a Razão.
O Orador, cargo criado pela Maçonaria Francesa logo após a sua introdução naquele país, tem na ordem hierárquica dos funcionários o quarto lugar e pede a Palavra diretamente ao Venerável.
O Orador é o ponto de equilíbrio de uma Oficina. Auxiliado pôr um bom Orador que consiga unir, a madureza de um juízo reto a uma sólida erudição, a um necessário conhecimento das Leia Maçônicas, é muito difícil que um Venerável caia em erros crassos, em equívocos, ou se exceda no exercício de suas funções.
A Igualdade, a Liberdade, a Razão; o Direito e a Justiça deverão encontrar no Orador, a mais sólida garantia, o mais competente defensor. Para isso ele deve possuir o mais profundo conhecimento dos Regulamentos Gerais, da Ordem e dos particulares da Oficina, assim como tudo o que concerne ao Regimento Interno da Loja e aos cargos confiados aos Dignitários e Oficiais.

SECRETÁRIO

Como o Secretário representa a Memória da Loja, sua jóia são duas penas cruzadas indicando que ele assegura a tradição da Ordem e da Oficina, com o registro de todos os fatos passados bem como o presente.

O Secretário e, na ordem hierárquica, a Quinta Dignidade; pede a Palavra diretamente ao Venerável.
O Secretário é o grande responsável pela História da Maçonaria. Os historiadores do futuro basear-se-ão no que ele registrar. Se ele deixar de registrar, ou registrar mal os fatos ocorridos, a História, nesse caso, ficará truncada ou será mal contada.
Sendo a Lua o símbolo do Secretário, pois ela não tem luz própria, dependendo de luz alheia para brilhar, assim o Irmão Secretário também só registra o que foi dito pôr outrem no exercício de seu cargo. As vezes também registra sua opinião, mas ele é, apenas o fotógrafo da reunião. E com certeza isso não é pouco.

TESOUREIRO

As duas chaves cruzadas, usadas como jóia do Tesoureiro da Loja significa que ele é o depositário das reservas monetárias da Loja e seu manipulador. A chave é um símbolo forte e marcante dentro da Maçonaria, muito especialmente nos chamados Altos Graus. Ela é considerada como símbolo do Silêncio, da Circunspeção, da Inteligência, da Prudência e da Discrição.
O Tesoureiro, assim como o Secretário da Loja, ocupa cargos de cunho profano, até mesmo na nomenclatura dos mesmos. No entanto, seu valor dentro da Administração é de suma importância.

CHANCELER

A joia do Irmão Chanceler é um Timbre ou Chancela, simbolizando que o Chanceler é o Guarda Selos da Loja, responsável pela Documentação da Loja e pela guarda dessa documentação. Ela é somente um símbolo do cargo, não tendo nenhuma simbologia maçônica.
Chanceler é um dos principais oficiais da Loja. É ele o depositário fiel do Timbre e do Selo da sua Oficina.

MESTRE DE CERIMÔNIAS

Como símbolo a Régua Graduada representa o aperfeiçoamento moral. Ela também é tida como símbolo de método, da retidão, da Lei. Pode também ser considerada como símbolo do Infinito, já que a linha reta não tem começo e nem fim. É como símbolo da moralidade que ele mais se representa, traçando a linha reta de que o bom Maçom nunca deve afastar se. A régua aparece nas Lojas Maçônicas como aparelho de trabalho de mediada de tempo que não deve ser perdido em ociosidade, mas sim, aplicado no trabalho em prol da Humanidade. A primeira condição para a vida feliz de uma Loja Maçônica é a perfeição de seus trabalhos. Dessa perfeição depende a Paz, a Harmonia, a Dignidade dos que têm o Dever, a verdadeira noção do dever.
O cargo de Mestre de Cerimônias é um dos cargos de real importância dentro de uma Loja Maçônica. Além das atribuições que lhe são de regulamento, ele deverá ser um exímio executor da Ritualística e dos sinais e palavras dos graus em que estiver se desenrolando os trabalhos. Na verdade esse oficial deve ter o mais completo domínio do cerimonial maçônico.

HOSPITALEIRO

A Joia do Cargo do Irmão Hospitaleiro é uma pequena sacola, simboliza do o Farnel do Peregrino, do Viajante, do Pedinte, é ele que, em nome da Fraternidade, todas as reuniões coleta dos óbolos da Beneficência, da Solenidade Maçônica para com os menos favorecidos pela sorte.
Os Ritos de York, Schroeder e Brasileiro, não possuem o cargo de Hospitaleiro. Dentro da hierarquia dos cargos de uma Loja, em dos de mais elevada importância é o do Hospitaleiro da Oficina.
A escolha do Hospitaleiro deverá recair sobre um Irmão dinâmico, de moral ilibada, sem mácula, que conheça bem todos os Irmãos. – Deverá gozar da simpatia de todos para poder imiscuir-se nos problemas de cada um como se fora um parente de sangue, um filho da casa. Seu trabalho dentro do Templo é irrelevante. Qualquer Mestre poderá substituí-lo à altura. Fazer girar o Tronco é muito fácil. Seu trabalho, sua missão fora das quatro paredes do Templo é que é importante muito importante e requer muito carinho, muita dedicação, muito desprendimento.

EXPERTOS

A Joia do Irmão Experto entre nós, é um Punhal. Por que o Punhal?
Esta arma é o emblema do Castigo que merecem os perjuros e do remorso que deve despedaçar-lhe o coração. É sabido que o Punhal é uma arma ofensiva. Na Maçonaria, porém lhe tem outro significado e figura em muitas cerimônias e entre os emblemas distintivos de vários Graus filosóficos com significado meramente simbólico. Entre os Maçons ele significa também o combate que devem travar para que, com a palavra e com a pena, defender, com todo vigor, a Liberdade de Pensamento, de Consciência. Ele é o principal atributo dos Expertos que guiam os Profanos durante a Iniciação e que telham os Visitantes. Embora o Punhal seja tido como símbolo da Traição, para nós, é o símbolo da fortaleza, da guarda. Hierarquicamente, o Experto, é o sexto Oficial da Loja, o primeiro depois das Cinco Dignidades.

COBRIDOR

A Joia do Cobridor são duas Espadas Cruzadas. Ao ser juramentado com Cobridor, o Mestre Instalador diz estas palavras: “Cabe lembrar-vos que estas Espadas Cruzadas indicam que só deveis dar ingresso em nosso Templo aqueles que têm direito a tomar parte em nossos trabalhos.
Simbolicamente os ferros cruzados, em guarda para o combate, nos ensinam a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos moralmente as nossas ações.
Armado de Espada, o Cobridor fica a esquerda de quem entra, ao lado da porta cuja guarda lhe é confiada e que deve manter fechada. Pôr esse motivo é que, em determinadas potências, é também chamado o Guarda do Templo, representando o traço de união entre o mundo profano e a Loja, só ele pode abrir ou fechar a porta.
A prova da grande importância deste cargo se verifica na Maçonaria Inglesa. Lá as Lojas elegem apenas o Venerável, o Tesoureiro e o Cobridor Interno, pôr considerarem tais cargos os de maior responsabilidade, devendo pôr isso merecer o voto de todos os Irmãos da Loja. O Venerável é que nomeia os ocupantes de todos os outros.

PORTA BANDEIRA

A Joia do cargo, é a primeira do Pavilhão Nacional. Não possui nenhum simbolismo maçônico. É uma prática profana introduzi da nos Templos, para ativar o sentimento de cada Irmão.
E uma joia simples, destituída de qual quer interpretação que não seja aquela feita pêlos profanos, ou seja, a representação da Pátria, o mais elevado símbolo de uma Nação. A vibração da alma de um povo, tanto na Paz como na guerra.
Tal encargo foi oficializado na maçonaria brasileira somente a partir de 02 de abril de 1959.

PORTA-ESTANDARTE

A Joia do Cargo é uma miniatura de um Estandarte. Ela não possui simbolismo maçônico. Só indica o cargo do portador da mesma.
Estandarte é a insígnia de uma corporação, seja militar, religiosa, esportiva ou filosófica, sendo no caso da maçonaria, conhecida e utilizada como uma continuação da tradição das antigas confrarias e corporações profissionais medievais, que tinham pôr seu Estandarte a maior veneração e respeito.
A humanidade sempre necessitou de símbolo. Desde os mais remotos tempos ela vem usando para representar sua crença ou ideal, partido ou família, dignidade ou função, agremiação ou qualidade, cidade ou pais, enfim, símbolos de forma e denominação várias.

MESTRE DE HARMONIA

A Lira é um instrumento musical, de corda, em numero variável, parecido com uma harpa, porém em menores dimensões, sendo um dos instrumentos mais antigos de que se tem notícia.
Se considerarmos os efeitos dos sons musicais durante as nossas Sessões, preparando o ambiente, tomando-o mais harmônico, mais solene, inspirador e belo, compreenderemos que a execução de uma seleção musical será o complemento indispensável para uma boa sessão.

MESTRE DE BANQUETES

A Jóia do Cargo é a Cornucópia que sempre simbolizou a fartura, a abundância. A fábula diz ter sido ela arrancada da cabeça de Aquelous, personagem mitológico, quando transformado em touro, foi vencido pôr Hércules. Na Maçonaria também se usa uma Taça como Jóia de cargo de Mestre de Banquetes.

ARQUITETO

A Jóia do cargo de Arquiteto é uma Trolha, que é um dos grandes Símbolos Maçônicos.
A Trolha serve para mexer a massa destinada a cimentar as pedras do Edifício realizando assim, a Unidade. A Trolha reúne, mistura, unifica. É, portanto o símbolo da Benevolência esclarecida, Fraternidade Universal e profunda Tolerância que distinguem o verdadeiro Maçom.
Um cargo que parece de pouca importância, mas que na realidade é tão ou mais importante que muitos outros tidos como tal. Suas ocupações não são vistas durante a reunião, ou melhor, são vistas, mas não lhe são atribuídas já que seu trabalho consiste, alem, de outros, na ornamentação da Loja, colocando cada coisa em seu devido lugar. Ao Arquiteto está o sublime encargo de cuidar, e bem, de tudo quanto pertence às decorações e ornamentações do Templo.
O seu trabalho é feito antes de começar as Sessões, tornando-se durante a mesma um privilegiado espectador.

Gr.'.M.'. Ir.'. Ana Cristina A.Azevedo

quinta-feira, 14 de junho de 2012

NOSSOS CONTATOS


S.G.M :  maconariauniversalreal@gmail.com 

G. Sec.Ad./ Chefe gabinete:   fedmur@hotmail.com 

G.Sec.Ass. Jurídicos:  gsjur.mur@gmail.com 

NOSSO TEMPLO IZIDORO LIMA AZEVEDO IN MEMORIAN

           SAGRAÇÃO DO TEMPLO DA MUR NO DIA 30/10/2011.








  TRATADOS DE AMIZADE E DE MÚTUO RECONHECIMENTO NA "COMAM"2012 
DA MUR COM:

GR.'.M.'.ADJ.'. RICARDO SALIBA





                        GR.'.M.'. JAMIL SAADE ( GRANDE LOJA UNIÃO DO LÍBANO)



 GR.'.M.'. LUZIA CLAUDIO DA SILVA (GOUFEB)




 DEBATE NA COMAM 2012





GR.'.M.'. LUIZ FERNANDO LEON PIZARRO (GLPP)


                                                                                                                                                         




FUNDAÇÃO DO CAP.'. ROSA CRUZ DO RITO DE MEMPHIS NO VALE DO RIO DE JANEIRO 05/11/2011.













 TRATADOS DE AMIZADE COM GLOSMAB, SGLFMMSP.GOMP, GORB  E MUTUO RECONHECIMENTO COM  SOBERANO SANTÚARIO DO RITO DE MEMPHIS NO BRASIL, NO DIA 08/10/2011.


NASCIMENTO DA OMMILDH

         
Pelo ano de 1880 um grupo de Lojas Simbólicas, sob a jurisdição do Supremo Conselho de França, deliberou fundar uma Grande Loja, que foi conhecida como "La Grande Loge Symbolique Ecossais de France". Imbuídas de ideais progressistas, entre os quais o de franquear a Franco-Maçonaria às mulheres, essas Lojas tomaram várias iniciativas nesse sentido.
Por essa época, Maria Deraismes, jornalista e militante pelos direitos da mulher e da criança, e o Dr. Georges Martin, senador, conselheiro geral do Departamento do Sena e conselheiro municipal de Paris, empreendiam campanhas a favor dos direitos cívicos e políticos das mulheres, da defesa dos direitos das crianças oprimidas, contra a intolerância clerical e pelo estabelecimento de uma escola neutra que respeitasse as idéias individuais.
A conseqüência disso foi inevitável. Em 14 de janeiro de 1882, uma Loja do Grande Oriente de França, denominada "Les Libres Penseurs", no Oriente de Pecq, uma pequena cidade a oeste de Paris, iniciou a Srta. Maria Deraismes. Para tal, esta Loja nº 13 se proclamou independente da Obediência masculina "La Grande Loge Symbolique Ecossaise", da qual já estava separada há vários meses (do outono de 1881 ao verão de 1882).
Onze anos mais tarde, em 04 de abril de 1893, Maria Deraismes e Georges Martin, maçom de alta reputação, criam em Paris a primeira Loja Maçônica Mista. Desta "Loja Mãe" nascerá a Grande Loge Symbolique Ecossaise "Le Droit Humain", posteriormente ampliada num Supremo Conselho Internacional, que resultará, então, na criação da Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain", estabelecendo em definitivo a igualdade iniciática do homem e da mulher.
Maria Deraismes morre em 06 de fevereiro de 1894, e a tarefa de organizar e desenvolver "Le Droit Humain" recai sobre o Dr. Martin. Seu entusiasmo o conduzirá além das fronteiras, das etnias, das religiões e das culturas, e ele funda rapidamente Lojas fora da França: na Suíça e na Inglaterra.
A ORDEM se espalha pela Europa antes de se disseminar em outras partes do mundo.

SÍNTESE

A Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" é uma instituição iniciática, filosófica, laica e filantrópica, que tem por missão trabalhar para o desenvolvimento e o progresso da Humanidade.
No plano individual, busca promover o progresso do valor individual, sem a imposição de dogmas e sem a necessidade de abandonar sua cultura ou ideais religiosos.
No plano grupal, trabalha para unir homens e mulheres que aprovam uma espiritualidade humanista, e que respeitem suas diferenças culturais e individuais.
"Le Droit Humain" foi edificada sobre um sonho maravilhoso, o de unir a humanidade apesar de todas as barreiras, etnias, geopolíticas, religiões e culturas.

Portanto, não poderíamso deixar passar despercebido que a origem das obedidências mista no Brasil tem forte influência da "Le Droit Humain" ou "O Direito Humano"



Pré-Requisitos para Admissão


A admissão à Maçonaria está acessível a todos os homens e mulheres livres, sem limitações quanto à raça e nacionalidade, desde que gozem de reputação ilibada e que sejam pessoas íntegras.

As informações sobre como fazer parte da Maçonaria serão fornecidas aos interessados, através de alguém que pertença à Irmandade, em reunião oficial de preferência em um Templo Maçônico porque o Maçom não faz proselitismo entre seus amigos e conhecidos.
Sendo sua solicitação acolhida favoravelmente pela Loja, tendo como base as conclusões sobre sua vida pregressa, sua conduta no lar, no mundo dos negócios e seu desempenho nas entrevistas com os Mestres Maçons especialmente nomeados para o acompanhamento de seu Processo de Filiação e Ingresso.

Nenhuma pessoa, por melhor que seja, poderá ser recebido na Maçonaria, sem o consentimento de todos os maçons. Se alguém fosse imposto à Maçonaria, poderia ali causar desarmonia, ou perturbar a liberdade dos demais, o que sempre deve ser evitado.
É verdade que existem pré-requisitos para os candidatos serem admitidos, e esses se referem às normas de conduta dos candidatos perante a comunidade na qual ele vive. Constatar esse fato não significa, necessariamente, uma investigação.

A aceitação do pedido de filiação está particularmente ligada à própria declaração de motivos do candidato. A Ordem almeja que o candidato seja sincero perante sua própria consciência, por ocasião do preenchimento da proposta de admissão.

Se o interessado não for sincero em seu pedido de filiação, certamente estará enganando a si mesmo, provavelmente não persistirá no caminho da perfeição e não obterá resultados reais em conhecimento e desenvolvimento.

GR.'.M.'.  Ana Cristina Azevedo.'.

ARLSF "LUZ DO ORIENTE Nº03" OR.'. RIO DE JANEIRO


 ARLSF Luz do Oriente Nº 03 , atualmente adormecida. O terceiro pilar de sustentação da M.'.U.'.R.'.

ARLS "PITÁGORAS Nº02 OR.'. DE PARACAMBI


 ARLS" Pitágoras N°02 , fundada nesta comarca de Paracambi no estado do Rio de Janeiro em 04 de abril de 2011, com o espírito de crescimento e trazer a franco-maçonaria para esta cidade, homens e mulheres se reuniram para marcar mais uma vez a história,  foi introduzida em Paracambi a primeira Loja  Maçônica Mista. com seu 1º Venerável Mestre o Ir.'. Aureo Raphael Casaes, estando no cargo por alguns meses por motivos de saúde Cátedra foi assumida pelo  Venerável Mestre Ir.'. Izidoro de Lima Azevedo Jr. 

Portanto, iniciações de homens e mulheres nesta ARLS nesta cidade a Arte Real toma novos rumos . tem em seu quadro de obreiros homens e mulheres de todas as classes sociais e intelectuais. respeitando o credo de cada um. 

ARLSF" FILHAS DE CERES N° 01" OR.'. DE PARACAMBI



Nossa Loja Feminina, tem uma história no município de Paracambi no estado do Rio de Janeiro, em 08 de abril de 2006 data de sua fundação, com Nome de  ARLSF "Segredo e Temperança" N°08 da Ob.'. GLFB, desta data até 18 de julho de 2010. 

Onde numa abertura de pensamentos das irmãs desta ARLSF, demos o passo de seguir seu caminho independente da GLFB, passou a se denominada : ARLSF "Filhas de Ceres" N°01, por alguns meses passamos momentos difíceis até mesmo na possibilidade de adormecimento de suas Colunas, mas quis o Criador do Universo, que tal fato não ocorresse. Por nossa Loja Feminina deste de 2007 iniciou algumas senhoras e senhoritas paracambienses, nomes não devemos citar em respeito a privacidade de nossas iniciadas, sendo assim mantendo a discrição de nossa Ordem.

Em 04 de abril de 2012 nesta Comarca foi registrada no Cartório de 2º Ofício com firme propósito de auxiliar na evolução quer seja espiritual, social e intelectual  da mulher paracambiense de municípios próximos. 



Contato: arlsffilhasdeceres.mur@gmail.com

QUEM SOMOS ?




A M∴U∴R∴ é uma obediência Maçônica que busca congregar elementos para resgatar uma relação equilibrada entre homens e mulheres, condizente com as novas realidades sociais que se apresentam neste século, onde independentemente de gênero, pessoas capazes e produtivas preocupadas com os problemas sociais, decorrentes da própria condição humana, unem-se com um único objetivo, o bem da humanidade.

A Maçonaria sempre foi o celeiro de grandes líderes mundiais, berço de grande pensadores, músicos e personalidades importantes. E, consequentemente responsável por grandes mudanças políticas e transformações sociais em torno do mundo. Porém, a mulher, apesar de estar presente muitas vezes liderando estas mudanças, sempre foi discriminada.
Durante a história da Maçonaria, existem registros da participação feminina em lojas e obediências, mas isso sempre de forma considerada espúria ou melhor não reconhecida.
Contudo, no que tange a Maçonaria, nunca coube à mulher a possibilidade de participar com legitimidade, porém, com o Novo Milênio uma nova forma de enxergar o mundo se faz necessária, e a mulher sai do obscurantismo e vem com todo potencial assumir seu lugar em todas as esferas da sociedade, participando também de grandes lideranças lado a lado com o homem.

Nós integrantes da M∴U∴R∴ entendemos que com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, (...) “Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres,”(...), não há mais espaço para acepção de pessoas neste mundo globalizado, onde mudanças ocorrem a todo momento. Entendemos também que a Maçonaria deve respeitar as leis e tratados internacionais, por isso não cabe mais discriminações. 

Diante deste panorama global, a M∴U∴R∴ congrega Lojas Maçônicas Femininas, Masculinas e Mistas em uma única potência, reconhecendo que somente desta forma é possível trabalhar pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, pelo fiel cumprimento do dever e a constante busca da verdade, cultivando entre todos, o conhecimento de que cada um é filho do Deus Criador e que as limitações geográficas devem servir apenas para facilitar a busca da felicidade pela correta aplicação da justiça. Somente com uma postura isonômica, poderemos atender aos verdadeiros princípios basilares da maçonaria, seus fins supremos que são: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.


Ana Cristina Azevedo∴ 


Grão-Mestre da M∴U∴R∴